1 de nov. de 2013

Produções textuais dos alunos de Santa Maria do Herval sobre a sua história linguística

Eu sou Maria Rejane S. Kuhn, brasileira, formada em Letras Português Alemão e, como meu sobrenome já afirma, sou descendente alemã. Meus antepassados vieram da Alemanha e consigo trouxeram o dialeto Hunsrückisch, que meus pais e meus irmãos, assim como a maioria do município aqui em Santa Maria do Herval falam até hoje.
A primeira língua que aprendi foi o dialeto Hunrückisch e após com 7 anos o Português na escola. Também aprendi o alemão gramatical da Alemanha na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Sempre tive uma paixão muito grande pela língua alemã. E tive a oportunidade de conhecer a Alemanha onde pude interagir com a cultura e a própria língua. Também conhecer a região onde vieram nossos antepassados e tive a impressão que estivesse na minha região (casa). Um sentimento e uma emoção muito grande. Saber um outro idioma te possibilita conhecer pessoas de todo o planeta. Conhecer culturas diferentes é um crescimento pessoal muito grande.
Falo o dialeto com muitas pessoas, em casa e na casa dos meus pais somente o dialeto.
A tia do meu pai (90 anos) foi alfabetizada aqui no alemão gramatical. Ela não sabe falar português, somente o dialeto. Sabe ler o alemão gramatical. Isso é muito interessante, como a cultura alemã principalmente a língua se preservou ao longo dos anos.

Eu, Alan Augusto Kroetz Haubert, desde pequeno sabia o português e era influenciado a falar Hunsrückisch e hoje já sei melhor.
Estou no 7º ano e estou aprendendo o alemão da Alemanha e o inglês, línguas que eu admiro muito, e se soubesse elas fluentemente as falaria sem parar.
Outra língua que admiro é o espanhol desde que fiz uma viagem para SC onde meu hotel estava hospedado tinha tudo com explicações em português e traduzido para o espanhol e passei a gostar cada vez mais dessa língua e hoje quero aprendê-la fazendo um curso.
Eu falo mais o dialeto com meu vô e com a minha avó, pois assim aprendo novas palavras o praticando.


Meu nome é Albert H. Boufleur. Minha família veio da França e depois foram para a Alemanha e depois para o Brasil.
Na minha família, meu pai não fala nada sobre alemão dialeto e o Hunsrückisch, minha mãe fala muito bem, a língua que mais nós falamos na família é inglês, alemão e português.
Conheço a Solange que fala alemão muito bem, ela é dona do museu alemão.
A professora Rejane sabe alemão. É importante falar as línguas para que um dia eu visite outras cidades como a Alemanha.
Eu acho o alemão difícil de escrever e falar, mas é fácil de entender.
Eu nunca sofri preconceito por saber alemão.

Meu nome é Andrey Henrique Arnold. Em casa, falamos um pouco de alemão e um pouco de português. Minha família fala o alemão dialeto. Quando eu era pequeno, eu falava o alemão e o português misturado, pois em casa aprendíamos o alemão e na creche o português. Nessa cidade, a língua alemã foi preservada muito bem, minha vó quase só sabe falar o alemão dialeto e não fala muito bem o português. Eu entendo muito bem e falo mais ou menos bem o alemão dialeto. Eu acho que o dialeto nunca deve desaparecer de nossa cidade, pois isto é uma cultura que os nossos bisavós e suas famílias trouxeram para a nossa cidade.

Meu nome é Larissa Zahler, meu sobrenome é de origem alemã, em casa geralmente falamos português, mas também um pouco do dialeto Hunsrückisch, eu entendo e falo praticamente tudo desse dialeto. Essa língua foi trazida por meus antepassados que vieram da região de Hunrück na Alemanha. Na escola, todos falamos mais português, mas algumas coisas como expressões falamos em alemão. Minha avó sabe falar o português, o alemão dialeto Hunsrückisch e além desses o alemão gramatical, qualquer dúvida minha posso esclarecer com ela. Acho importante saber falar mais línguas, pois por meio da língua, você poderá se comunicar com outras pessoas e também conhecer mais culturas.
Nunca sofri preconceito, mas ouvi falar que antigamente as crianças só sabiam falar alemão e por um tempo eles não podiam falar nada, só em português.
Tenho uma prima que já foi para a Alemanha e ela sabe falar português, alemão gramatical e o dialeto Hunsrückisch.

Me chamo Bruna Schuck, sou de Santa Maria do Herval. Desde pequena meus pais me ensinaram português, e continuo aprendendo na escola.
Com o tempo fui aprendendo o alemão (dialeto) e na escola aprendi o alemão gramatical. Também aprendo o inglês na escola, sei apenas o básico e algumas coisas aprendi com as músicas, pois sou fanática por algumas bandas e cantores ingleses.
Tenho um sonho de conhecer os Estados Unidos e Nova York, parecem ser lugares fantásticos.
Uma língua que quero aprender é o espanhol, acho interessante e aprendi não só o básico do inglês.
Em casa, meus pais normalmente falam alemão dialeto.
E minha avó por parte de pai sabe algumas coisas de italiano.
Acho que seria interessante visitar a Alemanha, mas não é um sonho meu.

Meu nome é Camila Boff, e meu sobrenome é de origem alemã.
Em casa, falo português com meus pais e só algumas palavras e expressões no alemão dialeto, mas meus pais falam ele quase que direto.
As línguas que eu falo são o português e o alemão dialeto.
Não conheço pessoas que falam outras línguas, mas sei de algumas que fizeram alguns cursinhos, mas não falam nada fluente.
Eu não sofri nem um tipo de preconceito, nem conheço ninguém que já sofreu. E eu não tenho vergonha de falar o dialeto, até gosto, pois é um conhecimento a mais.

Sou Érick Giovani Boufleur, brasileiro, mas como pode ver em meu sobrenome, sou descendente de francês, mas principalmente alemão por parte de mãe.
Meu tio é italiano. Fala muito bem, mas também tem um ótimo inglês.
A mãe de meu colega, Mabel Desxles e a Solange Johan falam o alemão gramatical e, como amam muita a terra nata e sua língua prevalecente (alemão dialeto ou Hunsrückisch), montaram um projeto que visava traduzir a Bíblia para esta língua. O pouco que sei sobre o Hunsrückisch aprendi com meus pais e minha tia avó.

Meu nome é Erik Luan Muck, tenho 12 anos.
Em casa, falo a língua alemão (o dialeto) com minha vó, já com meus pais falo português.
Eu aprendi o alemão com minha vó e com meus pais, mas principalmente minha vó, pois estou meio dia sempre com ela.
Conheço pessoas que falam línguas diferentes, sim, como a professora Karla, de inglês, a professora Rejane, do alemão de Alemanha.
Muitas vezes minha vó sofre preconceito, pois muitas pessoas chamam ela de alemã batata e ela não gosta disso.

Meu nome é Everto e eu não sei falar a língua alemã, sempre falei português. Com 11 anos, vim para uma cidade pequena que algumas pessoas falam o alemão dialeto Hunsrückisch, mas na escola temos aula do alemão gramatical, mas não entendo nada.

Meu nome me chama Felipe Zimmer, eu falo alemão dos meus pais, só que mais ou menos que é Hunsrückisch. Eu sei falar 3 línguas, como o português, inglês, alemão, o dialeto. Eu conheço pessoas que falam mais línguas. Por que eles precisam entender mais línguas, ler, escutar e saber por que ela é importante. Sim, sofri preconceito, me chamam de poste só porque quase encosto na porta da sala e eu tenho que me contentar. Então, eu queria falar argentina, porque ia você pode ainda se comunicar com o brasileiro, porque é quase igual a língua, só muda o sotaque.

Meu nome é Francilene Scholles Braun e como vocês podem ver, meus dois sobrenomes são de origem alemã.
Desde pequena aprendi a falar o alemão dialeto (Hunsrückisch), quando entrei na escola com 6 anos aprendi a falar português.
Atualmente falo português e alemão (Hunsrückisch) em casa misturo português com alemão, alemão com português.
Toda minha família é de origem alemã, minha bisavó veio da Alemanha.
Minha mãe, quando pequena, falava alemão Hunsrückisch, mas um dia, um primo dela falou que alemão era língua do interior, não da cidade. Desde então, minha mãe nunca mais falou alemão.
Falar a língua alemã pra mim é um presente, pois quero passar isso de geração para geração, e contar que foi dessa tradição que viemos, foi de nossos antepassados, que aprendemos esse costume, e essa tradição.
Tenho muito orgulho de ter um sangue alemão.

Meu nome é Jonas Daniel Kaefer e eu aprendi o dialeto Hunsrückisch com meus pais em minha casa, mas quando eu fui para a creche aprendi o português, que falo até hoje em dia. Mesmo eu falando português, eu entendo praticamente tudo no dialeto. E meus pais continuam falando alemão e eu respondo em português.
Nunca sofri preconceito por saber o aelmão dialeto. Eu não o falo, pois me enrolo com as palavras. Na escola, eu aprendo o básico do inglês e pretendo algum dia sabê-lo falar fluenteemente, pois é uma língua internacional, pronunciada em todos os países.

Meus pais sabem falar alemão, eles só sabem falar um pouco. Também tenho meus avós falaram desde pequenos alemão.
Sei falar em alemão, português e um pouco de inglês. O português eu aprendi na escola. O alemão eu já sabia, pois meus pais falavam muito em alemão. O alemão eu aprendi na escola da o alemão da alemã.
Nunca sofri preconceito por falar alemão.
Eu acho que falar outras línguas, nós podemos falar outras línguas nos podemos falar com outras pessoas, mas também tenho pensado em meu futuro, pois quero ser feliz.
Larissa Fassbinder


Meu nome é Larissa Zahler, meu sobrenome é de origem alemã, em casa geralmente falamos português, mas também um pouco do dialeto Hunsrückisch, eu entendo e falo praticamente tudo desse dialeto. Essa língua foi trazida por meus antepassados que vieram da região de Hunrück na Alemanha. Na escola, todos falamos mais português, mas algumas coisas como expressões falamos em alemão. Minha avó sabe falar o português, o alemão dialeto Hunsrückisch e além desses o alemão gramatical, qualquer dúvida minha posso esclarecer com ela. Acho importante saber falar mais línguas, pois por meio da língua, você poderá se comunicar com outras pessoas e também conhecer mais culturas.
Nunca sofri preconceito, mas ouvi falar que antigamente as crianças só sabiam falar alemão e por um tempo eles não podiam falar nada, só em português.
Tenho uma prima que já foi para a Alemanha e ela sabe falar português, alemão gramatical e o dialeto Hunsrückisch.

Meu nome é Leonardo Schneider Júnior, a língua que eu falo em casa é o português e algumas palavras do alemão dialeto. As línguas que eu sei falar são: Português e um pouco do alemão dialeto.
Eu conheço várias pessoas que falam outras línguas como:
Meu pai e minha mãe falam alemão dialeto.
A prof. Carla fala inglês.
A prof. Rejane fala alemão.
É importante saber outras línguas, porque você aprende um pouco da cultura das outras.

Em casa, eu falo alemão e português. Eu sei duas línguas que são: alemão e português.
Eu conheço pessoas que falam outras línguas: a minha mãe fala alemão e inglês. A Rejane fala alemão. A Carla fala inglês. Elas falam essas línguas para dar aula. Mas eu não sofro preconceitos.
Luka San Steffen

Meu nome é Manieli Pagnoncelli. Eu falo bastante Português e alemão dialeto e um pouco de italiano. Eu conheço bastantes pessoas que falam várias línguas, mas não sei por quê.
Eu acho que alemães sofrem muito preconceito.
Eu acho muito saber falar várias línguas para o nosso futuro. Em casa, eu falo bastante o alemão dialeto. Eu me sinto à vontade e na escola ou em outros lugares eu tenho vergonha de alguém rir de mim.

Em casa falamos português.
Sei a língua portuguesa, inglês, alemão (um pouco).
Sim, alguns parentes e professores.
Por eu não falar e não entender muito bem o alemão, sim, com inglês também, eu simplesmente não ligo para isso.
A importância de saber outras línguas é que quando eu querer ir para outro país eu poder me comunicar.
Milena Becker

Olá! Meu nome é Nicole Taís Fröhlich, tenho 12 anos. Desde pequena, meus pais falam comigo o dialeto Hunsrückisch. Mas fui à creche, quando pequena, e as tias da creche falavam em português com nós, então me desacostumei a falar o dialeto.
Entendo todo o dialeto Hunsrückisch, sei falar praticamente tudo, mas algumas palavras saem enroladas. Na minha casa, falo português e algumas palavras no dialeto Hunsrückisch. Sei falar principalmente o português, o alemão, praticamente tudo no dialeto Hunsrückisch e algumas palavras em inglês.
Considero muito saber falar e entender o dialeto Hunsrückisch, pois cultivo minhas raízes e acho bonito falar o dialeto Hunsrückisch.
Minha professora de alemão, a professora Rejane, fala o dialeto Hunsrückisch, o alemão e o português. Ela sabe falar o dialeto Hunsrückisch, pois tem descendência alemã. O português pois mora no país que se fala português, o alemão, pois é professora de alemão e viaou duas vezes para a Alemanha.
Nunca tive preconceito por falar o dialeto, pois Santa Maria do Herval é uma cidadezinha alemã.
Bom, essa é a minha história linguística.
Fim!

Meu nome é Stefani Klauck. Em casam eu falo português e o alemão dialeto. Eu falo português e alemão dialeto. Sim, eu conheço algumas pessoas que falam outra língua, o inglês e porque querem aprender línguas novas.
Sim, o alemão sofreu bastante preconceito.
Bom, na minha casa eu quase não falo o alemão dialeto, mas minha família fala. Então fora da escola nem se fala eu não falo uma palavra em alemão dialeto com os meus colegas.

Meu nome é Nicole Rafaela Schuh, tenho 12 anos. Os alemães chegaram em aproxidamente 1824 em Santa Maria do Herval, com sua chegada trouxeram também o dialeto alemão, que eu e minha família falamos até hoje junto ao português.
Falo um pouco de alemão dialeto, português e estou fazendo curso de inglês na escola de idiomas CCAA.
Conheço várias pessoas que falam outras línguas, em minha família tem uma grande diversidade de línguas e gosto muito disso.
Acho muito importante saber falar outras línguas, pois podemos nos comunicar com pessoas de outros países, além de aumentar o nosso nível de cultura.

30 de out. de 2012

30 de Outubro de 2012

No dia 19 de outubro de 2012, a Tatiane (bolsista de Iniciação Científica), o Gabriel (auxiliar técnico de informática) e eu iniciamos uma oficina de aprendizagem de língua alemã, intitulada "Ideen über Deutschland". Num primeiro momento, esclarecemos o objetivo da oficina que é possibilitar a produção textual sobre aspectos culturais, geográficos, religiosos e sociais sobre a Alemanha. Logo, os alunos foram convidados para fazer um associograma da palavra "Deutschland" sobre um cartaz, destacando o que eles imaginavam da Alemanha. Em seguida, os aspectos apontados foram discutidos no grande grupo. Para a próxima tarefa, os alunos trabalharam em duplas e trios nos computadores e foram convidados a criar uma conta de blog no site www.blogger.com. Cada blog recebeu o título provisório de "Ideen über Deutschland". A última tarefa do dia era produzir um texto sobre o que cada dupla ou trio sabia e pensava da Alemanha e dos alemães, levando em conta os aspectos apontados no associograma. A produção do texto não se restringiu à linguagem verbal escrita, mas envolveu também a linguagem visual, na medida em que a maioria das duplas inseriu imagens e links. Segue abaixo, o link para os blogs produzidos. Não deixe de postar seu comentário!

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Angélica Prediger
Mestranda em Linguística Aplicada

15 de jun. de 2012

15 de junho de 2012


No dia 15 de julho de 2012, a professora Dorotea e as bolsistas Isabel e Tatiane foram a Santa Maria do Herval para observar as aulas da turma do 5º ano.
A professora Rejane entregou aos alunos um roteiro de viagem da revista "Guia Quatro Rodas" com o título "Serra Gaúcha". Os alunos discutiram sobre o significado desse título e falaram sobre algumas das cidades pertencentes à Serra Gaúcha.
Em seguida, a professora fez uma introdução aos adjetivos, explicandos aos alunos a difereça entre adjetivo e locução adjetiva. Os alunos também fizeram alguns exercícios com o auxílio do dicionário. 

1 de jun. de 2012

25 de maio de 2012


No dia 25 de maio de 2012, a orientadora Dorotea Frank Kersch e eu, Isabel Zeisner, fomos a Santa Maria do Herval para acompanhar o primeiro contato dos alunos com o blog.
Ao início da aula, a professora Rejane pediu para os alunos apresentarem as entrevistas que eles trouxeram. Eles deveriam achar um objeto antigo de suas famílias e entrevistar a pessoa, a quem pertencia esse objeto.
Depois, os alunos escreveram textos descritivos com base nas entrevistas. Esses textos seriam postados no blog.
No segundo período, os alunos foram ao laboratório para olhar o blog. A professora Dorotea explicou o funcionamento do blog, e os alunos acessaram-no pela primeira vez. Eles gostaram muito do blog e logo começaram a comentar as postagens do “Quem nós somos”. Os alunos da turma de Santa Maria do Herval ficaram muito ansiosos para ler as primeiras postagens dos colegas alemães.

Postado por Isabel Zeisner